26 de novembro de 2016

As árvores e os livros

As árvores e os livros


As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras
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Herbário, Jorge Sousa Braga

Programa Ecocidade

Conheça, no programa “Ecocidade”, como funciona o projeto de hortas escolares, da Rede Municipal de Educação de São Paulo. 



O objetivo é estimular práticas mais saudáveis na alimentação das crianças.

Horta do Externato Infante D. Henrique

Partilhamos algumas fotos realizadas aquando da visita, que agradecemos a disponibilidade e simpatia com que fomos recebidas, ao Externato Infante D. Henrique, em Ruílhe.


 

   







25 de novembro de 2016

A importância das hortas escolares

Pormenor da horta do Externato de Ruílhe


As hortas escolares são um meio comprovado de promover a nutrição infantil. Elas familiarizam as crianças com a horticultura, fornecem frutas e hortaliças frescas para refeições escolares saudáveis, ajudam os professores a desenvolver cursos de nutrição e, quando replicadas em casa, melhoram a nutrição familiar.

FAO
in http://www.fao.org/ag/agp/greenercities/pt/hup/seguranca_alimentar.html

Horta dos Carmelitas

Fotos: Fátima Sá



A horta urbana dos Carmelitas fica situada perto da nossa Escola e constitui um exemplo para os alunos, de uma horta de freguesia, que o projeto Eathink Gualtar visa incentivar. 

Esta horta é já a segunda criada na União das freguesias de Nogueiró e Tenões, tendo surgido em 2016, depois do êxito da Horta das Lameiras. Os trabalhos preparatórios do terreno ficaram a cargo da junta de freguesia e os interessados em ter um lote fizeram a sua inscrição na Sede da Junta.

Hortas urbanas em Braga

Fotos: Fátima Sá



O município de Braga tem investido na criação de hortas urbanas (11 hortas, num total de 400 lotes de terreno) cedendo terrenos e disponibilizando os serviços municipais para a preparação das terras e talhões.
Na opinião do presidente da Câmara, Ricardo Rio, as hortas urbanas "são fundamentais para a vida da cidade, porque permitem o encontro entre a realidade urbana e constituem um factor de sustentabilidade ambiental".



Pão de bolota


Uma forma de valorizar o nosso bosque é explorar as potencialidades para a alimentação humana e o pão de bolota é, sem dúvida, uma excelente forma de consumir bolotas, mesmo as mais amargas. A bolota tem a vantagem de não conter glúten e ser mais nutritiva do que qualquer cereal. Apresentam-se dois processos de lêveda, um com fermento de padeiro e outro com lêveda natural.

Vídeo gentilmente partilhado pela engenheira da Câmara de Braga, Cristina Costa, na celebração do Dia da Floresta Autóctone e publicado na série "Natureza comestível".



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23 de novembro de 2016

Dia Mundial da Alimentação – 16 de outubro




Dia Mundial da Alimentação – 16 de outubro

Os alunos do projeto «Os Jovens Repórteres para o Ambiente» criaram um vídeo com o objetivo de alertar para uma alimentação saudável e dar a conhecer ao público escolar a existência de uma nova Roda de Alimentos, a roda dos alimentos mediterrânica, uma adaptação da tradicional Roda que contempla agora valores como a cultura, a tradição mas também o equilíbrio. Esta Roda foi desenvolvida por Investigadores da Faculdade de Ciências de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto que adaptaram o Tradicional guia de alimentação para incluir a dieta mediterrânica.

Dia Mundial da Alimentação – 16 de outubro



Mais uma vez foi feita a divulgação de cartazes de sensibilização para as problemáticas decorrentes de erros alimentares e da importância da adoção de hábitos saudáveis, nomeadamente na utilização da dieta mediterrânica. 


Dia Mundial da Alimentação – 16 de outubro


Para além das várias atividades que envolveram os alunos, professores e equipa de saúde escolar, todos os alunos tiveram a oportunidade de praticar exercício físico numa aula de Zumba que se revelou um sucesso pela adesão entusiasta de todos os envolvidos!

21 de novembro de 2016

Dia Mundial da Alimentação – 16 de outubro


No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Alimentação, ao longo da última semana e ainda durante a próxima, o Agrupamento de Escolas Carlos Amarante dinamiza um conjunto de atividades para assinalar a data e reforçar não só a importância de uma alimentação saudável, como também a prática de exercício físico.

Na Escola Básica de Gualtar, o grupo de Ciências Naturais, em articulação com os projetos Escola Promotora de Saúde – EPS, Eco Escolas e Jovens Repórteres para o Ambiente, fizeram a divulgação dos trabalhos, realizados pelos alunos do 9ºano na disciplina de Ciências Naturais. Numa análise comparativa muito sugestiva e chocante, foi realçado o teor de açúcar e gordura, patenteado na visualização de sacos de uso diário para o café, (quantidade máxima 8 g) e do volume de gordura presente na maior parte desses alimentos tão do agrado dos alunos.




Dia da Floresta Autóctone

A 23 de novembro celebra-se, na Península Ibérica, o Dia da Floresta Autóctone. A nossa escola participou no programa “Florestar Braga”, que visava, com o apoio do Município de Braga, plantar mais de 3000 árvores em diversos pontos da cidade.









20 de novembro de 2016

Temas e objetivos

Com a nossa participação no projeto Eathink visamos alcançar os seguintes objetivos:



- Dar continuidade ao trabalho desenvolvido na Escola em anos letivos anteriores em termos de segurança e soberania alimentar, nos sistemas alimentares sustentáveis e na agricultura familiar.
- Consciencializar os alunos e a restante comunidade educativa para a importância da preservação ambiental.
- Promover a compreensão critica e o envolvimento ativo dos alunos e professores nos desafios de desenvolvimento globais com foco nos sistemas alimentares sustentáveis e agricultura familiar.
- Adquirir e usar práticas agrícolas sustentáveis promotoras da preservação dos solos e da biodiversidade.
- Estimular hábitos alimentares saudáveis promovendo o consumo de produtos hortícolas, leguminosas e ervas aromáticas.
- Criar um espírito de cooperação em rede, entre escolas, fomentando a troca de ideias e experiências em torno de preocupações referentes à alimentação sustentável.
- Concretizar saberes através de atividades e projetos multidisciplinares.
- Entender a construção de uma sociedade mundial justa e sustentável como uma meta a alcançar.
- Refletir sobre resultados de diversos tipos de interação entre os seres humanos e a restante natureza.
- Dar a conhecer aos alunos o envolvimento da juventude europeia na promoção de hortas escolares de sistemas alimentares sustentáveis.

Apresentação do projeto




A Escola Básica de Gualtar, situada na periferia de Braga, numa zona peri-urbana, recebe alunos provenientes de freguesias urbanas (Este e Gualtar) e de freguesias rurais localizadas no planalto do monte de Espinho (Pedralva, Sobreposta e Espinho), cultural e economicamente mais desfavorecidas e onde, embora não associada à atividade profissional, subsistem, atividades complementares, ligadas à exploração agrícola, para consumo próprio.

Verifica-se uma elevada percentagem de alunos apoiados pela Ação Social Escolar (ASE), sobretudo no segundo ciclo (43,9%) descendo, no terceiro ciclo, para 34,0%. Dado este contexto escolar muito polarizado (urbano versus rural) o projeto dá resposta a muitas das necessidades sentidas da escola, nomeadamente a criação de um espaço comum que reforce o envolvimento de toda a comunidade escolar, e o trabalho cooperativo dos professores, em torno de objetivos comuns. O projeto, ao promover sistemas alimentares sustentáveis e a agricultura familiar valoriza os valores e saberes de uma parte da comunidade escolar que se sente culturalmente desfavorecida e, por isso, menos motivada e empenhada nas tarefas escolares. Assim, projeto EATHINK contribui para a melhoria das aprendizagens e para o sucesso educativo dos alunos numa dupla vertente: 

• desenvolve competências transversais indispensáveis a todo o processo de ensino-aprendizagem, nomeadamente a partilha de saberes, o sentido de responsabilidade, a autonomia, a solidariedade, a capacidade de intervenção, o espírito crítico e a criatividade; 

• a participação no projeto está integrada na avaliação dos alunos e consta do Projeto Curricular de Turma (PCT) das turmas do 5º e 8º anos nas disciplinas de Ciências Naturais e Educação para a Cidadania Global, numa perspetiva de gestão integrada do currículo. A nossa opção pela tipologia “horta escolar” visa, essencialmente, salvaguardar e considerar a individualidade, o contexto socioeconómico e a proveniência dos alunos, reforçando o sentimento de pertença à escola e ao agrupamento, promovendo, assim, a melhoria das aprendizagens.